Sem a pretensão de rivalizar com o espetáculo histórico de Ziembinski de 1943, Gabriel Villela diz ter feito uma montagem "desencanada".
Os três planos criados por Nelson Rodrigues - alucinação, memória e realidade - não são representados no cenário, uma diferença marcante em relação à encenação de Ziembinski. A condução da platéia para esses níveis é permitida através da atuação, do texto e da luz, e não da cenografia.
O diretor dá uma leve tonalidade circense neste projeto. A sonoridade é um dos destaques, os atores cantam e dançam ao som da musica marcada por ritmos como tango e bolero.
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