quarta-feira, 21 de novembro de 2012

+Entrevista: Deborah Santos




MCT: Quem é a atriz que representa Madame Clessi?

Deborah: Me chamo Deborah Santos, tenho 16 anos e faço o 2º ano médio técnico integrado de mineração no IFRN. E faço parte também da Miguante Companhia de Teatro, desde sua fundação.

MCT: Um misto de mistério e sensualidade. E além disso, quem é Madame Clessi e como ela se faz presente na peça? 

Deborah: Madame Clessi foi uma famosa e luxuosa prostituta e dona de um famoso bordel localizado na Glória, bairro da cidade do Rio de Janeiro, em 1905. Mantinha um relacionamento conturbado e proibido com um colegial de 17 anos onde ciúmes luxúria e loucura definiam esse relacionamento, que acaba com a assassinato de Madame Clessi pelo próprio e por motivos que, na verdade, não se sabe ao certo. Em forma de um fantasma, Clessi encontra-se com Alaíde, e juntas tentam retomar as suas lembranças para descobrir como cada uma chegou à morte.

MCT: O que foi mais complicado/engraçado na representação de Madame Clessi?

Deborah: Bem, no início do projeto o papel de Madame Clessi não era o meu, eu interpretava Dona Lígia, a mãe de Lúcia e Alaíde. Portanto, peguei o “bonde pela metade” e tive que me adaptar ao novo personagem em curtíssimo tempo. Outra situação complicada foi interpretar Clessi como sotaque franco-brasileiro, que desconcentrava, um pouco, à mim e à meus colegas de cena, por ser um sotaque engraçado na minha voz.

MCT: Estamos na última semana de ensaios e preparativos qual momento mais marcante/inesquecível, na preparação da peça Vestido de Noiva?

Deborah: Difícil pergunta, pois essa experiência marcou muito para mim, e acredito que para todos os outros atores. Mas para não ficar de assim tanto vago para vocês, posso dizer que a capacidade improviso em uma cena com o ator Tales Flores, em um ensaio recentemente, me marcou pois pensar numa saída para não quebrar o clima da cena, em segundos, era uma qualidade importante de uma atriz que me escapava. Ou ainda escapa, o importante é que no dia serviu (risos).

MCT: O que o público pode esperar para o dia 23/11?

Deborah: O texto que está sendo trabalhado não é nada fácil, mas estamos conseguindo interpretar cenas excelentes e bastante carregadas de emoção, que eu garanto que vai fazer o público se arrepiar. Estamos trabalhando com um texto bastante complexo e complicado mas muito interresante, assim o seu autor Nelson Rodrigues. Nos dedicamos intensamente desde o ínicio do projeto, que esta ficando muito bom! Então espero que esse esforço seja compensado com a sua presença e satisfação do espetáculo, caro leitor. Dia 23/11, às 17h30, no Audítorio do IFRN – Campus Natal Central, conto com todos vocês!

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